Quem Somos

Grupo “Me abraça” tem como objetivo: Abrir possibilidades de inserção significativa na elevação da qualidade de vida, despertar no jovem o gosto pela arte. Descobrir e adquirir sua auto-estima, criar oportunidades para a integração e reestruturação da família, despertar na sociedade o respeito pelos jovens que através da arte serão estimulados a estabelecer uma série de posturas e comportamentos desejados por toda uma sociedade sadia e íntegra.

Este Blog tem como objetivo exclusivamente de divulgar o nosso trabalho para pessoas e/ou empresas que queira nos ajudar a ajudar os jovens, é um trabalho sério que muito tem contribuido para os desenvolvimento da comunidade carente, portanto quem não puder ou não quiser ajudar, favor não atrapalhar.

Nossa História: Em 2008 montei um grupo na comunidade católica do meu bairro (Saboeiro-Salvador/Ba.), com o intuito de trazer de volta para a igreja aqueles adolescentes que faziam a primeira eucaristia e abandonavam a igreja.

O nosso primeiro encontro foi no dia 12 de abril/2008, neste primeiro encontro foram 07 jovens, no 2º encontro foram 18 jovens, no 3º  encontro foram 25 jovens e assim por diante cheguei a ficar com 45 jovens e adolescentes.

As Atividades:
-Evangelização em forma de dinâmicas, 
-Um coral de flauta doce e voz, 
-Oficina de teatro, 
-Um curso de violão, 
-Aulas práticas e teóricas de teclado,
-Um time de futebol, 
-Eventos periódicos para integração da família, 
-Apresentações em abrigos, igrejas, hospitais, orfanatos, escolas, etc.

No inicio fui fazer sozinha, depois fui convidando amigos para me ajudar e logo veio Jéssica (uma jovem muito aplicada que me auxiliava (e está até hoje) depois veio o prof. Flávio Cícero,(prof. de música) assumiu o coral, depois veio Washington (Violão) assumiu o curso de violão, a Prof. Simone (Teatro) e assim foi acontecendo. Mais tarde saiu Washington e entrou nosso querido prof. Raimundo que continua no grupo. Mais nada disso seria possível se não fosse o apoio do Padre Maurício Abel, que apostou neste trabalho e sempre recebemos o seu apoio.

Com a mudança de pároco, o novo pároco não quis esse trabalho na comunidade, saí com os jovens para o colégio Otávio Mangabeira (também no bairro), era tudo de bom, porém não podia levar os instrumentos, pois não havia lugar para guardar, com os eventos constantes do colégio nos finais de semana ficava difícil realizar o trabalho.

Saí, fui para a Associação do bairro que não tem nenhuma estrutura, além do péssimo estado de conservação a pessoa que dirige sente-se dona e não eramos bem recebidos. 

O que fazer? fiz uma música mandei para o Criança Esperança com o intuito de que alguem pudesse me ajudar, e nada. Escrevi para o Caldeirão do Rock e nada. 

Em dezembro/2012 encerrei as atividades. Pedi a Deus: "Fica conosco Senhor," não nos abandone o trabalho é em teu nome seja feito a tua vontade.

Foi então que falei com a comunidade de EMAUS, bairro vizinho (São Gonçalo do Retiro) que me acolheu para dar seguimento ao trabalho com os jovens de lá, hoje estou com 30 jovens e com atividades reduzida, apenas com Violão nas 6ª feira a noite, coral e teatro nos sábados a tarde, pois o espaço é pequeno e dividido com outros grupos como: Catequese e perseverança. Porém somos muito bem acolhidos nesta comunidade.

Vale a pena ressaltar que não há preferencia de religião, acolhemos qualquer criança e adolescente do bairro que nos procuram para participar do grupo.

O grupo não é registrado justamente por não ter seu próprio espaço, é mantido por mim com a colaboração do trabalho voluntário dos professores acima citados. 

Os instrumentos são conseguidos da seguinte forma: durante o ano todo mês eu compro 01 ou 02 flautas e vou juntando. Os violões saio pedindo aos amigos, quem tem mesmo com defeito para doar e mando consertar. 

As camisas para o grupo eu junto e peço ajuda aos pais (qualquer valor) e as compro uma vez por ano. 
A merenda peço aos comerciantes locais, (nem sempre tem).

Os eventos tento consegui o transporte e o lanche onde eles vão se apresentar.

Sempre contei com o apoio  da Empresa de Ônibus Joevanza.

O time de futebol está parado por não ter uniformes entre outras dificuldades.

As aulas de teclado não estão acontecendo por não ter onde deixar os instrumentos.

As aulas de baterias não ha a menor condição também por não ter onde guardar, nem recursos para comprar.

Ainda assim, tenho esperança, tenho fé, tenho mais vontade  a cada dia de continuar acreditando nos jovens, tendo a certeza de que fiz e farei minha parte com muito amor para construir um mundo melhor. 

Sinto vergonha do mundo que estamos deixando para os jovens, um mundo sem valores, tudo por conta das nossas permissões, fomos cruzando os braços, permitindo pouco a pouco as coisas, hoje o resultado de tudo isso é deplorável, é vergonhoso.

Aracy Schettini Soares.






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